terça-feira, 21 de junho de 2011

JOHN GRIERSON E O MOVIMENTO DOCUMENTARISTA 1898-1972


O fundador do movimento documentarista, John Grierson, nasceu perto de Stirling na Escócia central em 1898. Depois de terminar a escola, se matriculou na Universidade de Glasgow, mas antes que  pudesse começar seus estudos, a guerra eclodiu e ele se alistou na marinha. Retornou a Universidade de Glasgow depois da desmobilização em 1919 e finalmente se graduou com mestrado em filosofia e literatura antes de aceitar um trabalho temporário na Universidade de Gurham em 1923. Em Durham obteve uma bolsa de estudos para estudar problemas de imigração nos Estados Unidos. Chegou a América em outubro de 1924 e lá permaneceu até retornar a Inglaterra em janeiro de 1927. (p.2)
Embora o projeto de pesquisa de Grierson fosse inicialmente interessado nos estudos de imigração, ele rapidamente se tornou mais interessado nas questões de comunicação de massa e ampliou seu projeto para incluir o tema. Uma de suas mais significativas influências neste estágio foi Walter Lippmann, um escritor sobre relações públicas e problemas de propaganda, que argumentava sobre a contradição existente entre os princípios igualitários subjacentes à teoria democrática e a natureza hierárquica da sociedade de massa moderna. As ideias de Lippmann eram influenciadas pelo contexto das ideologias conservadoras prevalecentes na América na época, que questionavam a validade do sufrágio universal e enfatizavam a necessidade de um governo de elites especializadas.  No entanto Grierson discordou com a abordagem cética de Lippmann sobre a democracia, argumentando que as estruturas democráticas poderiam funcionar se sistemas de informação pública pudessem ser construídos. A partir da ideia de educação pública comunicada através do meio do filme como preservadora da estrutura democrática foi que Grierson desenvolveu sua teoria do filme documentário. (p.2.)

Depois do fim de seu período de licença na América, Grierson ficou sabendo que a Empire Marketing Board (EMB) tinha se tornado uma das maiores organizações de propaganda pública  na Inglaterra. Ele entrou em contato com a EMB em 1927 à procura de emprego e foi designado para o cargo de Administrador Assistente (Assistant Films Officer). Entre 1927 e 1929 e elaborou um plano de produção de filmes e o primeiro filme que emergiu desse período foi Drifters (1929). A EMB no ano seguinte se estabeleceu e Grierson contratou seus dois primeiros aprendizes: Basil Wright e John Taylor. A eles logo se seguiram J. D. Davidson, Arthur Elton, Edgar Anstey, Paul Rotha, Marion Grierson (sua irmã mais nova), Margaret Taylor (irmã de John Taylor), Evelyn Spice, Stuart Legg e Harry Watt. (p.3)

No entanto, a expansão das atividades dos cineastas na EMB foi logo minada por outros eventos dentro da organização. Grierson foi inicialmente atraído pelo potencial de produção documentária por conta de seu tamanho e importância. Infelizmente a EMB provou ser insustentável e transitória e um mau alicerce para o movimento documentarista. Originalmente criada em 1924 como uma resposta aos pedidos de proteção  comercial para o império britânico, a EMB falhou em apaziguar os protecionistas e a introdução de maiores tarifas na reforma legislativa de 1932 e 1933. A instituição foi finalmente fechada em setembro de 1933. No entanto, antes disso, Stephen Tallents, secertário da EMB, quem inicialmente contratou Grierson, conduziu para assegurar  uma nova designação no General Post Office (GPO), na condição de que a Unidade de Filmes da EMB também fosse transferida para lá. (p.3.)

Logo após a transferência a Unidade de Filmes melhorou suas condições e adquiriu a tecnologia de gravação de áudio. Esses desenvolvimentos trouxeram melhorias nos produtos finais e, em particular, a capacidade de produzir filmes sonoros pela primeira vez. No entanto, a qualidade geral de suas instalações e recursos permaneceu relativamente baixa, e isso continuou afetando a qualidade dos filmes produzidos ao longo dos anos 30. Juntamente com essa melhoria dos recursos do movimento gerou novas contratações, e a mais importante delas foi a de Alberto Cavalcanti, um brasileiro que tinha feito filmes de vanguarda na França nos anos 20 e que tinha trabalhado com diretores como Jean Renoir, René Clair e Jean Vigo. (p.3.)

Em 1935 Stephen Tallents deixou a GPO para assumir uma posição na BBC. Ao mesmo tempo Grierson e outros cineastas decidiram fazer o mesmo para desenvolver o movimento documentário fora do setor público. Edgar Anstey foi o primeiro a sair estabelecendo a Shell Film Unit em 1934. Foi seguido por Donald Taylor, Paul Rotha e Stuart Legg que formaram a Realist Film Unit em 1937. Grierson pediu demissão em junho de 1937 para formar a Film Centre, uma organização dedicada na coordenação de produção de filmes documentários. Em 1937 o movimento consistia em quatro unidades de produção (a GPO Film Unit, Shell, Strand e Realist, um jornal dedicado ao tema: World Film News que foi lançado em 1935 e a Film Centre. Apesar dessa aparente expansão, diferenças apareceram entre os que deixaram a GPO e os que lá permaneceram dando ao movimento uma modulação particular considerando que os filmes realizados fora tomaram direções diferentes. (p.4)

Em 1939 Grierson deixou a Inglaterra para se estabelecer como Chefe de Departamento da National Film Board of Canada, um posto que ele manteve até 1945. Em 1940 com a eclosão da guerra a GPO Film Unit foi transferida para o Ministério da Informação (MOI) e foi nomeada como Crown Film Unit. Lá a unidade ficou até o final da guerra quando o ministro foi licenciado e substituída pela Central Office Information (COI). Assim a Crown Unit foi transferida para a COI. Em fevereiro de 1948 Grierson retornou à Inglaterra para se estabelecer como Inspetor na COI. Entre 1948 e 1950 o movimento documentarista se encontrou, pelo menos em teoria, em sua melhor posição, como bons recursos de base, melhorias técnicas, um grande e moderno estúdio. No entanto, essa situação promissora logo se deteriorou, e em 1950, Grierson demitiu-se. Em março de 1951 ele foi colocado no comando do Group 3, um braço da produção da National Film Finance Corporation, e foi encarregado de monitorar a qualidade das produções educativas. No entanto, o Group 3 cessou a produção em julho de 1955 com perdas financeiras consideráveis e Grierson deixou a organização no mesmo ano. (p.4.)

Depois de 1955 o movimento documentarista continuou a declinar e dispersar. A próxima atuação de Grierson seria como apresentador na TV escocesa entre 1957 e 1967, onde ele apresentava o programa This Wonderful World. Após isso ele trabalhou ocasionalmente como palestrante freelancer na McGill University no Canadá. Edgar Anstey criou a British Transport Films, posicionado lá por John Taylor e Stuart MaCallister, em 1949 e a dirigiu até 1974 produzindo mais de 100 filmes para a companhia e outros patrocinadores corporativos.  Arthur Elton estabeleceu a Shell Film Unit em 1936 e a comandou até 1973, ano de sua morte. Alberto Cavalcanti trabalhou com Michael Balcon no Ealing Studios até 1946, dirigindo o importante Went the day well (1942), e produzindo alguns filmes-chave do período de guerra incluindo o The Foreman Went to France (1941). Após isso ele trabalhou como diretor na Europa, Brasil e América, fazendo seu útimo filme Herzl: The Story of Israel em 1967.  Harry Watt dirigiu filmes para o Ealing Studios até 1959 quando fez seu último filme, The Siege of Pinchgut. Humphrey Jennings trabalhou para a Crown Film Unit entre 1939 e 1948. Seu último filme foi Family Portrait (1950), feito para o Festival da Inglaterra em 1950. Ele faleceu no mesmo ano em um acidente. Basil Wright produziu e dirigiu filmes para o Realist International Film Company entre 1946 e 1953. Depois ele trabalhou como diretor freelancer dirigindo seu último filme em 1960 e escrevendo um livro sobre a história do filme, The Long View em 1974. (p.5)

A última grande figura do movimento, Paul Rotha, trabalhou como diretor freelancer e produtor entre os anos 30 e 60, fazendo seu último filme, um longa-metragem holandês chamado De Overvall em 1962. Depois disso ele se manteve ativo como escritor, tendo publicado, entre outros escritos, Documentary Diary em 1972, no ano da morte de Grierson. Um dos mais importantes jovens cineastas contratados por Grierson, Rotha era em parte desligado do movimento, indo e vindo no decorrer do período e algumas vezes me desacordo com Grierson. Além de seu trabalho no movimento documentarista, Rotha também fez inúmeros filmes documentários corporativos incluindo The Face of Britain (1943), inspirado por uma leitura de J.B. Priestley, English Journey (1934). (p.5)

Os demais membros do movimento desempenharam uma variedade de papéis depois de 1945. Donald Alexander parou de fazer filmes depois de 1948. Ralph Bond produziu filmes até 1948, e depois tornou-se vice-presidente da Association of Cine-Technicians Union, um posto que manteve  até 1974. Denis Forman trabalhou por um período curto com Grierson na COI até 1948, depois disso ele foi designado como diretor da British Film Institute (BFI). Como Harry Watt, ele integrou a Granada Television, atuando como diretor entre 1964 e 1974. J.B. Holmes trabalhou para a Crown Film Unit até 1948 e entre 1954 e 1961 foi encarregado pela Shell para produzir filmes na África e Ásia. Então ele trabalhou como produtor freelancer até seu falecimento em 1968. (p.5.)

Outras figuras como Stanley Hawes que trabalhou com Paul Rotha durante os anos 30 trabalhou para a National Film Board (NFB) no Canadá entre 1940 e 1946, e se tornou o cabeça do Australian Film Board na metade dos anos 50. Ele trabalhava ativamente como produtor e assessor de políticas para filmes até a metade dos anos 60. Pat Jackson deixou a Crown Film Unit em 1944 e então trabalhou como diretor freelancer fazendo seu último filme em 1963. Ralph Keene fundou a uma empresa independente de produção, Greenpark Productions em 1940 e permaneceu lá até 1947. Entre 1951 e 1953 ele foi conselheiro e produziu para o governo do Ceilão e trabalhou na British Transport Films de 1955 até 1963. Jack Lee trabalhou na Crown Film Unit até 1946, depois trabalhou como diretor freelancer dirigindo, entre outros filmes, A Town Like Alice (1956) para Rank. Seu último filme foi Circle of Deception em 1960. Stuart Legg trabalhou para a NFB do Canadá entre 1938 e 1948, e entre 1950 e 1964, como produtor freelancer. (p.6)

Um outro grupo inclui Len Lye, que fez filmes para a GPO, Shell e Realist Films Units entre 1939 e 1951: Norman MacLaren que trabalhou para a GPO e Crown Film Units e para a NFB do Canadá; Evelyn Spice que também trabalhou na GPO Film Unit antes de entrar na NFB do Canadá em 1939; Alexander Shaw que trabalhou na GPO, Strand e Crown Film Units entre 1933 e 1947, e na UNESCO até 1970; e finalmente John Taylor, um dos primeiros aprendizes de Grierson que trabalhou na EMB, GPO, Strand, Realist e Crown Film Units entre 1946 e 1948, e depois trabalhou ocasionalmente como freelancer em filmes documentários até 1964. (p.6.)

Os cineastas do movimento documentarista vieram predominantemente de famílias de classe média e dos meios profissionais. A maioria veio de Londres, municípios próximos e da Escócia. A não ser Grierson, a maioria dos que contribuíram para a formação do movimento nasceram entre 1902 e 1910. Todos tinham, portanto, cerca de 20 anos na época de Drifters, e alguns eram extremamente jovens quando começaram a trabalhar; Pat Jackson e John Taylor tinham apenas 15 anos quando o movimento documentarista foi inaugurado em 1930 por Grierson, na época com 32 anos e Wright com 23 anos. (p.6.)

Os integrantes do movimento tinham, quase todos, formação universitária; e vieram de Cambrige, Alexander, Elton, Holmes, Jennings, Legg, Wright e Forman. A maioria frequentou a escola pública, o colégio Marlborought e Cambrige. Grierson e Watt estudaram em Glasgow e na universidade de Edinburgh respectivamente enquanto Cavalcanti estudou em Colégio Militar no Brasil e Rotha frequentou a Slade School of Fine Art. (p.7.)

Nenhum dos citados podem ser classificados como pessoas de vida acadêmica e todos a deixaram para trabalhar com cinema. Esse é particularmente o caso dos escoceses, Grierson e Watt. Watt não completou seus estudos em Edinburgh, e Grierson não chegou a completar sua pesquisa iniciada em 1923. Nos escritos dos anos 20 indica que tinha pouca paciência com os professores e pouca vontade de se dedicar a vida acadêmica, Watt também adota uma postura anti-intelectual em seus escritos. Uma área de diferenciação que poderia ser feita no movimento, no entanto, é baseada o contraste cultural entre a postura robusta e anti-intelectual de Grierson e Watt, e a cultura de Oxbridge e educação pública de Wright, Jennings, Taylor, entre outros. Outra característica era a homossexualidade: Wright, Cavalcanti eram gays e Grierson sempre demonstrou certa hostilidade contra. (p.7)

Outro fator significante a respeito dos integrantes do movimento é que alguns tinham idade suficiente para terem vivido na época de dois grandes e radicais eventos da primeira metade do século: a Primeira Guerra e a Greve Geral em 1926. Suas origens, de alguma forma, os imunizaram da experiência de privação, até Grierson que nasceu próximo de uma área pobre e serviu na guerra, era relativamente distanciado das dificuldades sociais da Escócia e dos horrores da guerra. Embora ele tivesse 28 anos na época da Greve Geral poucas referências dessa época são citadas em seus escritos. (p.7)

Dois últimos pontos a serem considerados sobre os indivíduos do movimento documentarista relacionam-se com questões de gênero e raça. A maioria dos membros do movimento eram homens. Evelyn Spice foi uma das mulheres cineastas que emergiu do movimento. Ruby Grierson, irmã de Jonh Grierson, morreu em 1940 e Marion Grierson, outra irmã sua, deixou o movimento em 1946. Embora a presença dessas mulheres revele uma boa vontade de Grierson em empregar mulheres como diretoras – uma boa vontade que de alguma forma o afastou de outros produtores da indústria – nenhuma dessas mulheres tornou-se uma figura de grande importância. Além disso, poucas mulheres foram contratadas na fase final do movimento, a partir de 1940. (p.7)

Algumas outras conclusões podem ser desenhadas no que diz respeito a falta de mulheres no movimento além da que reflete o contexto geral da participação feminina na vida profissional do período. Outro fator contribuinte era a aparente animosidade de Grierson contra o feminino e a intensidade da natureza masculina de suas ideias. Em uma série de artigos escritos para jornais americanos entre 1925 e 1926, ele define os valores éticos sustentados como ‘força, simplicidade, energia, assertividade, dureza, decência, coragem, responsabilidade e resistência’. Ao mesmo tempo define a ‘sofisticação, sentimentalismo, nostalgia, sensualidade’ como eticamente negativos. Subjacentes a essas questões está um caráter rigorosamente masculino em consonância ao hábito dos ‘meninos do documentário’ passarem longas horas nos pub local e a cultura dogmática na qual Grierson insistia, podem ter tornado o ambiente particularmente difícil para as mulheres. (p.8)

O império branco também é aparente no movimento documentário. Grierson estabeleceu a NFB do Canadá e contratou inúmeros canadenses e neozelandeses, incluindo Len Lye, Evelyn Spice e Norma McLaren. Poucas oportunidades de contratar pessoas negras devem ter ocorrido, assim poucas conclusões podemo tirar da falta de negros no movimento. Mesmo sendo todos os membros do movimento brancos, não existem evidências de características racistas nos escritos de Grierson, embora ele tenha adotado um discurso sobre o exótico e o primitivo nas discussões das representações de nativos no filme Moana de Flaherty. Tal abordagem antropológica acerca do terceiro-mundo era comum nos meios onde prevaleciam liberais da classe média intelectual do período. Alguns críticos argumentaram que a retórica colonialista podia ser encontrada nos filmes do movimento e há uma evidência que coprova isto. Também há evidências que sugerem que Grierson era antissemita. (p.8)

Os membros do movimento podem ser classificados como pessoas classe média, de formação universitária, prioritariamente homens, exclusivamente brancos, politicamente liberais, e em sua maioria vindos de municípios da Inglaterra, alguns da Escócia, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Nenhum deles era da classe trabalhadora, nem de classes abastadas ou origens radicais. Nenhum deles, talvez com exceção de Rotha, Grierson, Jennings e Cavalcanti, podia realmente ser classificado como intelectual. Foram contratados como aprendizes e em geral passaram grande parte de suas carreiras trabalhando para patrocinadores corporativos e fazendo filmes diversos. Desevolveram alianças com essas instituições burocráticas mas também mantiveram-se cineastas, influenciados pelas tradições da vanguarda cinematográfica europeia: um fator que originou tensões nas relações com as empresas das quais dependiam. (p.9)

No nível institucional e organizacional o movimento documentário pode ser caracterizado como um conjunto de afiliados e organizações vagamente conectadas, preocupadas primeiramente com a produção e distribuição de filmes e com questões relacionadas com a educação pública e produção de publicidade corporativa. As principais unidades de produção – a EMB, GPO, Crown, Realist, Strand e Shell – eram todas produtoras de pequeno porte que dependiam do patrocínio governamental ou público. O modo de produção era artesanal – e não industrial – e de fraca conexão com o cinema comercial. (p.9)

A história do movimento documentarista pode ser dividida em fases. A primeira fase, de 1929 a 1936 era localizada em uma única unidade de produção no setor público. A segunda fase de 1936 a 1948 foi caracterizada por uma dispersão, alguns integrantes foram recolocados do setor público para setores empresariais. Podemos distinguir três ramos de produção nesta fase. Na Grã-Bretanha a Crown Film Unit expandiu sua produção e produziu grandes filmes, porém perdeu alguns desses grandes cineastas para a indústria e para aqueles elementos do movimento que estavam fora do sistema público. No Canadá, Grierson fundou a NFB of Canada e tratou de expandir a produção de filmes documentários. Em contraste com com essas duas organizações públicas, o terceiro ramo do movimento operou no mercado comercial corporativo. A terceira fase do movimento, entre 1948 e 1950 caracteriza-se por uma tentativa de reunificação do movimento. Teve seu início quando Grierson foi nomeado como fiscal na COI e terminou em 1950 quando ele deixou a organização. A partir dos anos 50 se dá a quarta e última fase  do movimento caracterizada pela sua gradual desintegração. Seu fim é atribuído a 1972, o ano da morte de Grierson e o escrito de Rotha, Documentary Diary, com seu discurso de despedida ‘Afterthought’ e epílogo ao movimento. (p.9)

O que impressiona nessa história é o padrão da fragmentação que ela revela, sobretudo durante o período vital de 1939-45. O movimento nunca conseguiu ocupar a posição central dentro do Estado britânico, que Grierson tão desejava, e a disparidade entre suas aspirações originais e o que realmente transpareceu foi considerável. (p.10)


 
Fonte: AITKEN, Ian. The Documentary Film Movement - An Anthology. Edinbugh University, 1998

2 comentários:

  1. olá , sou estudante de cinema da Estácio de sá , estou apenas no primeiro período, eu tenho um trabalho em video a ser feito sobre o documentarista john grierson e os irmãos lumiere, e como exigência da professora é necessário o depoimento de estudiosos da área sobre este assunto , então estou a procura de pessoas q possam conceder esses depoimentos para o meu trabalho , não sei se estou buscando no lugar certo, mas se eu estiver gostaria de ajuda , e se não , aonde eu poderia conseguir esses depoimentos ? agradeço desde já.

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  2. Olá, eu fiz esse blog quando fiz mestrado na unicamp. Tive a matéria de documentario e um seminario sobre a escola britânica. Como posso te ajudar? Mande um email p mim bia.dantas@gmail.com

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